19 de set. de 2010

anarquia cultural...........(!)
ahhhhh depois de
trocentas e tantas horas minutos meses
O planeta já rodou quase 265 vezes e as últimas postagens embolaradas & cobertas(!) pela poeira do diluvio, mas

Dando um salto,
Agora em estilo livre
ao vivo
direto
na carne
no cerne
sem edição
pa pum
direto na veia
sangue no papel

porque esta aberta a nova temporada e vai sangrarrrrrrrrrrrrr
jorrar

(...)

plunct plact zum já dizia o saudoso raulzito, aquele nosso desconhecido íntimo! muita hora nessa calma pois faltam apenas alguns segundos para a nave decolar!zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzuuummmmmmmmmmmmm
a nave seria leve, suave, deslizaria gradualmente no espaçotempo até atingir o breu cosmonauta pra então deslanchar em velocídade inimaginável quase inatingível até os confins do inconfinavel infinito... ufa! ou melhor UFO!
Já o foguete, não... O foguete não está neste estagio, certo conterrâneos terraqueos... O foguete máquina primitiva, rudimentar, um grande esforçoconstrução de nós aqui sereshumanos pra no máximo dar um rolezinho ao lado do planeta... Pra brincar como criança com seu baldinho de areia na calçada de terra (ah se isso existisse ainda)
O foguete vai que vai, vai direto, pra cima, ou vai ou racha!
e, claro, todo o fogo, caralhadas de combustivel, subindo pesado, estuprando violentamente a gravidade, o céu, tudo, se desprendendo da atmosfera como um espermatozoide empenhando toda sua energia pra alcançar o óvulo!
e então,
PLUFT

desprendido o cordão umbilical, podemos chegar ao que realmente interessa
A Lua
(!)

19 de mar. de 2010

essas tardes de horário de verão são intermináveis
a de hoje, por sinal, se arrasta grudenta como uma lesma largando uma faixa de baba
de rastro inerte

[é meus caros amigos, nesse momento é
necesário muita fé, coragem
e principalmente cautela]

acima de 30 graus
o sol frita os desassombrados
martelando o fundo da rua
do carvalho afora

[estarão perfurando uma linha pontilhada
tipo, destaque você mesmo?]

moradores e transeuntes habituais
se perguntam
emoldurados pelas guias e janelas
vai acabar em barranco?

se é pra acabar, então que seja em carnaval!
tento evitar mais um bastonete cancerígeno consumido
por sorte um vento refrescante balança a cortina
quarto melância
fervura máxima

pensando bem, que exploda!

bela como a chuva de verão
breve e intensa

revolução!
porque tenho escrito porcas linhas com breves
fregmentos de parca inspiração
frenético, canábico, um casulo
fervendo e tostando em super calor
sem praia
50 km do mar
5 metros do rio
ah parahytinga
o que fazem com tua beira?
literalmente estão cagando e andando
escavando e amassando
decepando tudo que é planta
em nome da reconstrução da cidade
do "momento excepcional em que vale tudo

vomita neles de novo, parahytinga!
ok, já arrancaram a lama e o odor
pútrido
da cidade
mas o ar continua carregado

o melhor a fazer é: roça
vida é vida
não é o estereótipo babaca da novela
vida é real, está acontecendo agora mesmo e
não se sabe até quando! portanto
viva!
minhas células enxarcadas de thc
sem nicotina. deglutindo toda e qualquer larica
absorvendo
ou melhor
assimilando
a nova ordem factual

só o que é verdadeiramente firme há de permanecer de pé...

a história caminhou bem mais rápida nesse ponto
acelerou o p´rocesso evolutivo, na linha temporal
e ficamos atordoados pela realidae anômala

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acordo de frente pro sol
banho, café, jasco
letras
(vinte e algo de janeiro)
os cachorros ..... noite afora
aeronaves rompendo o ar com seu som
os latidos fazem eco

hoje caminhei e subí por trás da montanha de frente
pra cidade
com o mato, o barro, o céu, e todo o invisível
depois o chão distorcido (?)
entre a passarela e a escola
as paredes ainda conservam a marca barrenta
do ápice da enchnte mega histórica
que transformou por uns dias
parahytinga city em um aquário lamacento.

gritas de que o alto cruzeiro já rachou
e vai rodar despencando
das ladeiras afora
houveram e há
surreal
a água vinha em ondas, naquele penúltimo degrau
de escadarias da igreja matriz
e subia
a praça, toda inundada, casarões e tal
no centro o coreto, quase todo coberto
nesse momento já estávamos em outro espaço tempo
aquela era a praça mítica agora

prestes a rachar e despencar
os paus a piques
com a força da água, correnteza
assim
slp saiu do eixo...
transmutou-se a uma nova dimensão

o planeta está em transe
a natureza está arrebentando tudo mesmo por aí

21 de jan. de 2010


estava naquele momento entre
acordado e dormindo
mais pro sonho que pro real
e por instante estive
de volta ao começo desse
estado surreal
que envolve a cidade e toda
sua aura
slp devastada pelo paraitinga
as turvas águas que quando enfim
superando todos os degraus
picaram uma rasteira na igreja matriz
e carregando pra si metade da cidade
do casario e da alma (")imperial(")

foi a lança certeira atirada pelo escravizado no peito do barão
foi o índio e sua taba
em festa
transe
e
ritual!

parahytinga rio
seu grande anarquista
impiedoso
escancara a cidade
vira de ponta cabeça e chacoalha
cospe de volta todo o lixo
imperial, colonial e o escambau!